Foto: Emanoele Daiane
Canháem!
Esta
cidade é oriunda
De tanto
pano pra manga
Que eis
meu dilema:
Cuiabá
não cabe num poema
Ê,
siminina!
Seu verde
arde
Da aurora
ao fim da tarde
Sob o sol
que cora
Tudo que
aqui mora
Espia lá,
seu moço
O
coloiado a refestelá
Ao som da
viola de cocho
E gingado
do ganzá
Tchá por
Deus!
Do Coxipó
ao Poção
Ninguém
fica jururu
Tem
rasqueado, lambadão
Siriri e
cururu
Xaê,
xômano!
Que ama
guaraná ralado
Tá até
doce, o pau rodado
Se
acabando no caju
Pintado,
pequi e pacu
Cidade
verde, do céu azul
Coração
da América do Sul
Os filhos
deste brilho tropical
Louvam
sua beleza colossal
Cuiabá de
trezentos verões
Não coube
neste poema
Pois é
grande como os corações
De sua
gente hospitaleira
Anciã da
tradição
Noviça da
evolução
Para
além, não demora
Seu
futuro é agora
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