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Quem diabos ainda escreve em blog?

Quem diabos ainda escreve em blog?

dezembro 20, 2021

É sério que você criou um blog em pleno 2022, Carlos?   Parece meio …

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Quem diabos ainda escreve em blog?

by Carlos Valverde dezembro 20, 2021
É sério que você criou um blog em pleno 2022, Carlos?   Parece meio cringe em tempos de feeds intermináveis, trends e Tik Tok, onde os interesses são fragmentados e nossa atenção é menor do que a de um peixinho dourado.   Alguém aí ainda consegue parar, ler e refletir? Não sei. Fato é que estou dando um tempo de mídias sociais, mas vez ou outra sinto a necessidade de tentar organizar as coisas que me passam pela cabeça.   Escrever continua sendo uma ferramenta terapêutica.   Por essa necessidade, vou usar esse espaço a partir de agora para registrar e escoar o que convier, sem muito crivo ou filtro.   Que eu tenha a disciplina necessária para escorregar pelas palavras.
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Tutorial para distrair a morte

by Carlos Valverde janeiro 13, 2022
  Morrer é como bater o dedinho em alguma quina: quando menos se espera, acontece.   Quer dizer, mais ou menos.   Porque algumas quinas você já espera, sim. Sabe que estão ali, por mais que desvie, hora ou outra sairá pulando com um pé só pela casa, gritando e xingando. E tá tudo bem.   E obviamente não precisa morrer para chegar a esta conclusão (esse texto não é uma psicografia).   Se você lê essas linhas com certo tabu, virando os olhos para o autor (ih, que papo é esse de morte?) faça um esforço para não deixar o raciocínio morrer (com o perdão do trocadilho).   Mas voltando à quina.   O que quero dizer é que não precisa ficar pensando o tempo todo nela. Mas é importante não a esquecer. É melhor esperar a morte com os pulmões cheios de vida.   A consciência da nossa finitude nos incentiva a viver a eternidade que cabe no presente. Não se incomode tanto assim com a quina. Mas a deixe no lugar em que precisa ficar.   A ideia do cessar da existência, o
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Pandemônio

by Carlos Valverde janeiro 06, 2022
  “Tem sido um ano difícil”, pensei. Mas lembrei que ainda estamos na primeira semana. Oh, God! Contrariando as expectativas e botando o espírito de renovação para correr, meu primeiro cartão de visitas de 2022 foi um diagnóstico positivo de Covid após dois longos anos blindado por uma sorte irretocável (ou seria prevenção incansável?) Divagações à parte, o aspecto mais estranho do diagnóstico é recebê-lo à essa altura da pandemia. O Réveillon no Brasil foi mesmo “contagiante”, e assim entrei para a estatística na mesma semana em que o mundo alcançou seu ápice de contaminações (2,4 milhões de casos globais em 24 horas). Os números assustam, afinal, onde isso vai parar (e vai parar?) Paz parece não ser mais uma opção, penso aqui nas primeiras horas da minha quarentena. Inevitável não pensar também no chão que ainda temos pela frente, nos antivax, nos negacionistas, no presidente genocida, nas pessoas que ainda usam máscaras no queixo e pra variar, na variante. Mas esse tex
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Tutorial para distrair a morte

by Carlos Valverde janeiro 13, 2022
  Morrer é como bater o dedinho em alguma quina: quando menos se espera, acontece.   Quer dizer, mais ou menos.   Porque algumas quinas você já espera, sim. Sabe que estão ali, por mais que desvie, hora ou outra sairá pulando com um pé só pela casa, gritando e xingando. E tá tudo bem.   E obviamente não precisa morrer para chegar a esta conclusão (esse texto não é uma psicografia).   Se você lê essas linhas com certo tabu, virando os olhos para o autor (ih, que papo é esse de morte?) faça um esforço para não deixar o raciocínio morrer (com o perdão do trocadilho).   Mas voltando à quina.   O que quero dizer é que não precisa ficar pensando o tempo todo nela. Mas é importante não a esquecer. É melhor esperar a morte com os pulmões cheios de vida.   A consciência da nossa finitude nos incentiva a viver a eternidade que cabe no presente. Não se incomode tanto assim com a quina. Mas a deixe no lugar em que precisa ficar.   A ideia do cessar da existência, o
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